Museu do Ceará

Museu do Ceará

O museu do Ceará fica abrigado do Palácio Senador Alencar, construído em 1871, e onde funcionou a antiga Assembleia Legislativa.

Fortaleza possui diversas construções com arquitetura neoclássica que transformam a cidade em um museu a céu abeto. Dentre essas construções estão: casarões, prédios históricos e praias que encantam a cidade e atraem turistas de todo o mundo.

Características Gerais

O edifício foi nomeado Palacete Senador Alencar em homenagem a José Martiniano Pereira de Alencar um famoso político do Império e pai do escritor José de Alencar.

O prédio ainda mantém seu estilo neoclássico, que pode ser observado nas janelas, colunas e frontão triangular.

O acesso principal é notável pela existência de um frontão triangular, onde é possível observar o Brasão da República, colunatas dóricas que seguram o terraço do pavimento superior.

No revestimento das paredes, há a existência de listras horizontais negativas que afluem para os arcos das aberturas em direção a um centro.

O prédio recebeu diversas atividades ao longo do tempo. Já funcionou como uma Biblioteca Pública, Tribunal Regional Eleitoral, o Instituto do Ceará e o Liceu do Ceará.

Em 1990, o edifício foi restaurado e passou a ser o cerne do atual Museu do Ceará.

A infraestrutura foi renovada por ocasião da reforma. Além de receber uma organização voltada para o projeto museógrafico, o local também recebeu uma climatização adequada e uma iluminação especial.

Uma reserva técnica foi construída, além de um auditório e cursos com capacidade para 30 pessoas. Em comemoração aos 114 anos da abolição da escravidão no Ceará, o local possuiu uma reinauguração em 25 de março de 1998.

O Museu, abriga exposições de longa e curta duração. Em 2001, foi criada a Sala Paulo Freire, que sedia palestras, cursos e seminários.

O local possui ainda uma sala do Núcleo Educativo, Reserva Técnica, biblioteca e uma sala da administração.

É possível se deparar com exposições temáticas permanentes assim que se visita o museu. Obras como as que retratam lutas e revoltas populares, poderes constituídos, a religiosidade e produção intelectual, são de interesse da história do Ceará.

No hall de entrada, o visitante pode se deparar com uma jangada exposta, além de poder observar uma antiga maquete de Fortaleza. Porém, os objetos sem referências ocupam uma das alas e, em 10 outras, distribuídas por temas, cerca de 5.830.

Todas as peças contam a trajetória do Ceará. Peças como fardas que já foram usadas por membros da Guarda Nacional, o chapéu de Padre Cícero e uma tanga feminina em cerâmica marajoara com data anterior a 1350, etc.

O museu abriga um acervo de mais de 3. 000 peças distribuídas em três importantes coleções: Paleontologia, arqueologia e antropologia indígena e mobiliário.

História

Vicente Pires da Mota, presidente do Conselho da Intendência Municipal em 1856, mandou levantar a planta do Palácio Senador Alencar. Encarregou Antônio Rodrigues Ferreira a adquirir as casas denominadas, como “quartos da Agostinha”.

A região fazia parte de uma importante zona comercial para alguns gêneros alimentícios. O espaço foi solicitado para ser futuramente a instalação da Assembleia Provincial.

A construção do prédio teve início em 25 de outubro desse mesmo ano. Entretanto, as obras ficaram paralisadas entre os anos de 1857 e 1863, a obra esteve paralisada.

A construção do edifício teve fim em 1871, e foi entregue 03 de março desse mesmo ano para instalação da Assembleia Legislativa. Em 1973, o museu foi tombado pelo IPHAN como Monumento Nacional.

Obras

O patrimônio histórico do Museu do Ceará possui grande riqueza. Grande parte das peças foram obtidas por meio de doações particulares e de instituições públicas e compras. Entre a composição do acervo, está:  moedas históricas, medalhas, quadros, móveis, armas e artefatos indígenas.

Possui também diversas obras literárias, com uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000, além de diversas peças de “arte popular”.

Algumas peças que compõem o museu estão relacionadas a fatos históricos, como a escravidão, o movimento abolicionista.

Possui também diversas peças com a relação a movimentos literários. Por exemplo, a “Padaria Espiritual”, uma antiga sociedade literária de grande prestígio. Possuíam como filosofia prover o pão do corpo e o pão da alma.

O edifício, em si já é uma peça museológica, e abriga exposições que percorrem vários temas da História do Ceará, como o Memorial Frei Tito, a sala Paulo Freire, dentre outras.

Além disso, o Museu do Ceará realiza cursos, palestras, oficinas e publicações na área de museologia e história. Promove visitas orientadas e capacitação para professores, em parceria com a Universidade Federal do Ceará.

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