Pacoti

Pacoti

Pacoti encontra-se no topo do Maciço de Baturité, a 700 metros de altura. Banhada pelo rio do mesmo nome é uma das mais belas cidades da serra, com seu casario bem conservado e praças ladeadas de jardins.

Na zona rural, o cenário é pontuado por sítios e fazendas onde florescem plantações de banana e café. O município tem se destacado em investimentos na cultura, a exemplo do Festival Nordestino de Teatro, do Festival Flores na Serra, da Escola de Arte e Cultura Colmeia e da Casa do Artesão, lugar este que reúne a produção em cerâmica, couro e crochê.

Pacoti é o nome do rio que nasce ao extremo sul da Serra de Baturité e banha o município. Há divergências quanto ao significado da denominação. Lagoa das Cotias, rio das Pacovas (banana) e rio das bananeiras, segundo a língua dos indígenas, antigos habitantes desta terra, são alguns dos significados possíveis. Ainda existe a hipótese de se chamar Voltado para o Mar.

O município se estende por 109,6 km² e contava com 11 607 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 105,9 habitantes por km² no território do município.

Vizinho dos municípios de Guaramiranga, Palmácia e Baturité, Pacoti se situa a 12 km a Norte-Oeste de Baturité a maior cidade nos arredores. Situado a 742 metros de altitude, de Pacoti tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 4° 13′ 29” Sul, Longitude: 38° 55′ 31” Oeste.

Dispõe de hotéis com boa estrutura, apesar de não serem hotéis de luxo. Os principais hotéis são Estância Vale das Flores e Nosso Sítio, que oferecem aos seus visitantes uma parada com contato direto com a natureza, além de passeios com caiaque, pedalinho, cavalo, charrete, entre outros (falaremos deles no próximo post), Pacoti preza pela simplicidade.

Principais pontos turísticos são:

  • Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição (Construída em 1885, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição é uma das mais antigas edificações da cidade. Conta-se que o povoado de Pendência nasceu ao redor desta matriz, que depois de muito tempo foi elevada a cidade. Teve como primeiro vigário o Pe. Constantino Matos. Com características coloniais passou por reforma durante a gestão do Pe. Erfo. Nela está sepultado um dos maiores benfeitores do Município de Pacoti, o Alemão Pe. Quiliano (Fridollin Mithnat), que passou quase toda sua vida aqui, trazendo recursos para ajudar as pessoas carentes. Ajudou a construir o Hospital Pe. Quiliano, o Instituto Maria Imaculada etc. A arquitetura possuía características coloniais, antes de ter sofrido algumas reformas, durante a gestão do Padre Erfo. Está localizada à Praça Monsenhor Tabosa.  Na Igreja, estão sepultados alguns dos benfeitores de Pacoti, inclusive o alemão Padre Quiliano (Fridollin Mitnnat), que chegou a esta cidade como fugitivo da I Guerra Mundial, onde residiu até os últimos dias de vida).
  • Capela Nossa Senhora das Graças
  • Polo de Lazer de Pacoti
  • Arco Nossa Senhora de Fátima
  • Capela da Donaninha
  • Sítio SÃO LUÍS – localizado no Distrito de Santana: O casarão do SÍTIO SÃO LUÍS foi construído pelo Coronel da Guarda Nacional, João Pereira Castello Branco (1822-1900), entre 1870 e 1880. Feita por mãos de escravos, a construção impressiona pelo porte arrojado de suas belas colunas (30 ao todo), admirável pela estrutura sólida de seus arcos de quinas abauladas, toda erguida em tijolo e barro, feitos ali mesmo, com argila escura e queimados em fogo artesanal.

O SÍTIO SÃO LUÍS chegou a ser a maior propriedade de Pacoti, segundo o Serviço de Inspeção e Defesa Agrícolas do Brasil. Por essa razão, também tinha status de ‘Fazenda’ São Luís, título mais comum às propriedades do sertão, exatamente por sua grande extensão. Prova disto é que, até hoje, moradores da Santana, povoado próximo que o labor naquela terra originou, costumam chamá-lo de FAZENDA. Em 1911, o Sítio São Luis produziu 20 mil quilos de AÇÚCAR, duas mil arrobas de CAFÉ (produzidas por 300.000 mil pés) e 3.000 quilos de BORRACHA de maniçoba.” (Trecho do livro “Pacoti, História & Memória”, de Levi Jucá). A propriedade hoje, num novo ciclo de vida, retomou a produção de CAFÉ (coffe arábica typica) e faz parte da “ROTA VERDE DO CAFÉ”, um roteiro turístico criado em novembro de 2015 pelo Sebrae-CE.

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